Sobre Nós
Pontemieiro, uma aldeia de e para famílias, constituída por gente acolhedora que se rege pelos mesmos costumes, valores e princípios transmitidos ao longo das gerações.
Apresenta traços de ruralidade e uma identidade cultural, que relacionados com a sua preservação e com a consciência coletiva da sua gente, permite-nos estar perante uma aldeia que luta contra o abandono e a desertificação, com pensamento no futuro, mas sem nunca esquecer as memórias .
A história desta aldeia ficará marcada pelo dia 29 de fevereiro de 2008, onde na Conservatória do Registo Comercial do Porto foi constituída a Associação dos Amigos da Pontemieiro com sede no lugar de Pontemieiro, freguesia de Junqueira e constituída pelos descendentes da aldeia, jovens com uma grande paixão pelas suas raízes, os "Filhos da Terra".
A fundação da AAP é marcada pela necessidade de resposta ao abandono do território e pela proteção da aldeia uma vez que se trata de uma aldeia pequena, embrenhada na floresta. Foi criado um rebanho comunitário de cabras cujo objetivo principal era a limpeza e manutenção dos terrenos agrícolas abandonados e que circulam a Aldeia, sendo igualmente uma forma de prevenção contra os incêndios.
Atualmente, o rebanho de cabras foi adquirido por um investidor privado, o nosso “Informático Pastor”, um informático de profissão que se resolveu instalar na aldeia. Aprendeu com a comunidade a fazer queijo artesanal e concilia a sua profissão com este saber tradicional, sendo desenvolvida uma parceria entre o “Informático Pastor”, a associação e a comunidade local, fomentado assim o trabalho colaborativo e comunitário entre os agentes locais.
A evolução desta entidade é marcada pela constante procura de soluções a problemas que surgem na Aldeia, sendo criada uma dinâmica de envolvimento da comunidade local, preservação e potencialização dos recursos naturais e culturais na resolução dos desafios que lhe são colocados.
Vamos tornar a Aldeia de Pontemieiro uma referência nacional no que ao
ensino não formal diz respeito, um laboratório vivo de aprendizagem, experimentação e partilha
de conhecimento numa comunidade, através da criação de um ecossistema dinâmico e de
proximidade, onde “quem sabe aproxima-se de quem não sabe e ensina o que
sabe, sem dizer que sabe”, numa perspetiva de inclusão e colaboração entre o
público-alvo e a comunidade local, inserido num ambiente informal de aldeia e
de realização de atividades intergeracionais.